19 de dezembro de 2016

O OUTSOURCING COMO ESTRATÉGIA EFICIENTE PARA MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS

Nos dias de hoje o que mais vemos, infelizmente, são empresa fechando as portas, no vermelho ou totalmente desestruturadas ( sejam elas públicas ou privadas). A crise nos trouxe uma nova ideia e dimensão da importância em se administrar bem os recursos empresariais. Muitas não conseguiram superar as dificuldades e transpor os obstáculos, pois já vinham com vícios e não observaram que as coisas não estavam indo bem. Se não houver planejamento a longo prazo, fica mais difícil antecipar e colocar em prática medidas que minimizem ou neutralizem por completo os efeitos maléficos.

O outsourcing surge aí como uma boa estratégia para diminuir os custos, repassando a outrem as atividades meio, delegando processos, dividindo responsabilidades, deixando a empresa contratante com o tempo mais disponível para investir na atividade principal (atividade fim), onde a mesma tem mais expertise e knowhow e com isso possibilidade de obter maior lucro.

Mas esta estratégia deve ser bem pensada e planejada, pois senão pode haver um retrocesso ao invés de avanços. As empresas parceiras devem ser escolhidas por meio de critérios rígidos, devendo ser desenvolvidas e preparadas para atender a todas as necessidades e desejos dos clientes, tanto o contratante como os que utilizam seus serviços.

Mas não esqueça nunca, que não é por que exista uma outra empresa prestando serviços a sua empresa, que não há razões para acompanhar o que está sendo feito, é agora que precisa ter mais atenção com os detalhes, para não derrapar e a estratégia "sair pela culatra".
A imagem da sua empresa (contratante) estará sempre vinculada, atrelada com a da contratada, então não se pode "deixar pra lá", delegando mas não controlando o que está sendo feito, realizado.

O outsourcing é sim uma excelente alternativa para atender melhor os clientes, é também uma chance para prestar um serviço com melhor qualidade, excelência. O que não pode acontecer é focar somente na redução de custos sem observar outras possíveis causas de escoamento do lucro, como desperdício, retrabalho, processos duplicados, equipamentos obsoletos, técnicas ultrapassadas e pessoal desqualificado ou mal treinado.

Repense os seus planos de "terceirizar" alguns de seus processos e atividades, sempre atento com as regras de mercado e obedecendo às leis vigentes. Se planeje com antecedência para possíveis alterações, mudanças no comportamento dos consumidores e seja dinâmico, agindo com rapidez.


12 de dezembro de 2016

DELIVERYS - DISTRIBUIÇÃO MODERNA PONTO A PONTO

A logística moderna, dentro do conceito de armazenagem estratégica contribui para a eficiência na administração de recursos e com a clara possibilidade de minimizar os efeitos dos imprevistos, que podem ocorrer mesmo quando há um bom PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

Com o passar do tempo as necessidades dos clientes cresceram e hoje tomaram uma proporção nunca vista anteriormente. Empresas buscam estar nas regiões mais distantes do planeta em questão de minutos, horas ou em poucos dias, dependendo da situação e da urgência e é por isso que os deliverys são  procurados e utilizados a cada dia mais.

As empresas devem evoluir constantemente e veremos como foi esta passagem fase por fase, nas quais com foco diferente tentavam atingir o cliente "em cheio". Na primeira fase, em meados dos anos 40, a ideia era focar apenas na produção, até em razão da destruição causada pela Segunda Guerra Mundial, já na próxima fase, década 70/80, a qualidade foi o fator preponderante, não bastava só avaliar a quantidade fabricada, o composto produção e qualidade deviam caminhar juntas e enfim na terceira fase, na década de 90 em diante, a cobrança está em cima dos deliverys ou das entregas feitas porta a porta, ponto a ponto, sem deixar de lado os outros dois fatores críticos que se bem administrados levam certamente ao sucesso.

A atenção e a responsabilidade no trato do macro processo de distribuição é primordial para que o plano estratégico logístico dê certo. As ordens de pedido devem estar prontas para seguir seu caminho, rumo aos clientes. Conferência qualitativa e quantitativa devem ser feitas criteriosamente, seguindo procedimentos estatísticos rígidos, podendo ser por amostragem, quando o universo é muito grande, e em sua totalidade quando existir a necessidade, pelo alto valor agregado dos produtos ou ainda por conter pequenas quantidades, sejam estas caixas fechadas ou quantidades fracionadas.

Como é prático receber os pedidos em casa ou no estabelecimento comercial, torna-se vantajoso aplicar no investimento de técnicas e maquinários que agilizem todo o processo de distribuição física. A participação deste tipo de serviço é progressivo, aumentando ano a ano, devido à cultura de compra pelo comércio eletrônico, catálogo e também por razões de dificuldade de locomoção, principalmente nos grandes centros urbanos.

A distribuição pode ser feita por conceitos como DISTRIBUIÇÃO DIRETA E INDIRETA. Na distribuição direta, conhecida também por nível zero, os produtos percorrem uma rota sem intermediários, entre o fornecedor (indústria/produtor) e o cliente final, podendo passar antes por estruturas conhecidas por Cross Docking, Transit Point ou o Merge in Transit, para facilitar ainda mais o processo de coleta, separação e preparação do pedido (picking).

Na distribuição indireta as mercadorias fazem uma escala obrigatória em parceiros comerciais ( distribuidores, atacadistas, varejistas) que colocam uma margem de comercialização (markup) e as revendem ao público alvo utilizando em boa parte os centros de distribuição avançados, como forma de dinamizar as entregas. Estes canais de distribuição são de extrema importância para que se atinja todos os lugares, clientes expressivos ou não.

O processo de distribuição física pode ser seletivo, exclusivo e intensivo, sendo que cada uma deles tem a sua particularidade. No seletivo são selecionados clientes específicos, pontos de venda que tem compatibilidade com os produtos oferecidos, como por exemplo  hipermercados, distribuidores, lojas de conveniência, shoppings, no exclusivo pode-se escolher uma única região que trabalhará com os produtos, um segmento em particular, clientes especiais, e por fim na intensiva, procura-se colocar de forma pulverizada os produtos em todos os locais possíveis, um bom exemplo de quem atua neste tipo de distribuição é a Coca Cola, que procura colocar todo o seu mix de produtos nos mais diferentes pontos comerciais, como nas padarias, mercados, baladas, restaurantes, lojas de conveniência, atacadistas e até mesmo em vending machines instaladas dentro de prédios comerciais, residenciais e empresas.

Mas como fazer com que os produtos estejam no lugar certo e no prazo combinado? 
Parcerias devem ser feitas com o intuito de agregar valor ao negócio. O objetivo maior é atingir metas de atendimento ao cliente, obedecendo regras e conceitos modernos de administração. Por este e outros motivos não se deve caminhar sozinho, ou seja, a colaboração é essencial para que se consiga atingir os objetivos descritos no plano.

Em síntese, atue buscando alcançar os mais altos níveis de exigência, entregue utilizando filosofias como o just in time, respeite os contratos, reconheça a premissa que o cliente sabe o que quer, enfim contribua com seus parceiros atuando no sell in (venda da empresa para o canal) e no sell out (venda do canal para os próximos elementos verticais).

5 de dezembro de 2016

GESTÃO DE COMPRAS - A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO INBOUND


É fundamental sabermos a importância do departamento de compras para o sucesso de qualquer negócio. Especialistas dizem que quem não compra bem, não venderá eficientemente, pois várias situações podem desfavorecer a negociação, acarretando prejuízos às empresas.

Quando falamos de PROCESSO INBOUND, tratamos de todas as etapas para trazer os mais variados tipos de suprimentos necessários a uma série de atividades. Podemos citar os recursos materiais (matéria-prima, equipamentos, máquinas, embalagens) recursos tecnológicos (softwares, hardwares), recursos humanos (mão de obra) e é claro os recursos financeiros, podendo estas aquisições em alguns casos ser requisitadas a elementos de fora da organização, conhecida pelo jargão de TERCEIRIZAÇÃO ou OUTSOURCING, dependendo do caso.

As especificações dos mínimos detalhes nos pedidos é de extrema relevância para que não haja distorções ou não entendimento, de ambas as partes. Em licitações públicas é proibido fazer solicitações de marcas específicas. O que se pode é citar alguma marca como referência de modelo, especificidade, mas nunca direcionando a um único fornecedor, É claro que em poucas situações existam necessidades que são monopolizadas e demonstradas por um único membro, mas devem ser comprovadas por meio de constatação e avaliação estritamente técnica.

Com a negociação terminada, os acordos de preço, prazo de entrega e de pagamento acertados, começa-se a registrar todas as atualizações de status. O follow up dos pedidos efetuados é também parte integrante deste processo e que se não for bem feito, erros graves podem ocorrer, comprometendo a credibilidade e a imagem da corporação.

A GESTÃO DO TRANSPORTE entre o ponto de partida e o ponto de chegada, deve ser acompanhado para que não haja surpresas, desencontros e para haver também tempo hábil de tomar medidas que reparem os danos causados pelas falhas ou variáveis não controláveis, como por exemplo acidentes que danifiquem a carga ou roubo.

As entradas para armazenamento devem ter sido monitoradas desde o início do processo. O primeiro passo na hora do recebimento das mercadorias é certificar-se que o pedido foi realmente feito por meio dos registros. A fase posterior é a conferência dos dados contidos na nota fiscal (razão social, endereço, prazo e forma de pagamento) e por fim devem ser realizadas primeiramente a análise qualitativa e logo após a quantitativa, se houver alguma discordância comprovada o pedido não poderá ser aceito. O motivo da devolução dever ser descrito para dar feedback ao fornecedor para posterior solução, sendo que a reincidência do problema alegado pode gerar a DESCONTINUIDADE DA PARCERIA.

Atue com responsabilidade, agilidade, especifique corretamente dentro de um padrão descritivo de materiais (PDM), acompanhe todo o processo, desenvolva os parceiros, cobre resultados, até em razão da área de compras ser considerada como estratégica, mantenha-se antenado com o que está acontecendo de mais novo em ferramentas tecnológicas que auxiliem na busca por fontes que agreguem valor e almeje alcançar o maior grau de desenvolvimento, em um estágio avançado que é o STRATEGIC SOURCING.




29 de novembro de 2016

AS MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NA ERA DIGITAL

O mundo está mudando drasticamente quanto as formas de vender, comprar, consumir, e um dos componentes que justifica estas mudanças é o CANAL DIGITAL. Neste tipo de negociação virtual, o cliente tem totais condições de encontrar o produto ou serviço que pretende adquirir em um tempo muito menor.

Como perda de tempo gera perda de dinheiro, é importante ter ferramentas que agilizem, simplifiquem o processo de pré-venda (por exemplo o cadastro de clientes) e também da venda em si.

As empresas devem acompanhar as mudanças nos negócios, estando cientes que elas acontecem a todo momento, estabelecendo assim interfaces para deixar registros que facilitem as pesquisas e o acesso às informações.

O comportamento de compra do consumidor muda dia-a-dia, acompanhando a economia, o estilo de vida das famílias, a tecnologia. A algumas décadas atrás, na época da inflação galopante, íamos ao mercado fazer a conhecida " compra de mês". Os anos foram se passando, a inflação entrando em uma zona de controle e os hábitos dos consumidores acabaram acompanhando esta nova fase. Idas aos estabelecimentos se tornaram mais frequentes, as quantidades diminuíram e as opções em relação a produtos cresceu bastante.

Abriu-se também espaço para novos entrantes, empresas que buscam oportunidades ou negócios mal explorados foram criadas, desenvolveu-se assim uma nova mentalidade empresarial. Agora fatores como qualidade total, diferencial competitivo e eficiência deverão ser tratados com mais seriedade, senão a chance de incertezas estará mais do que presente.

Com a chegada da era digital, onde as comunicações e os relacionamentos estão entrincheirados nas mídias sociais, as empresas tiveram que mudar seu foco, ou suas ações, dando preferência por opções que mais a aproximam do cliente, o deixando livre para escolher a melhor.
A distância já não é mais tão importante, pois a possibilidade de atendimento satisfatório nos lugares mais remotos tornou-se um problema fácil de se resolver ou encontrar soluções viáveis.

Esta nova era trouxe praticidade, fez com que os negócios ficassem mais transparentes. Preços e condições comerciais são comparados milhares de vezes antes de concretizar qualquer operação. Mentiras são descobertas ao simples clique do mouse, ações inovadoras pensadas por meses podem ser descobertas ou até mesmo copiadas em questão de minutos. Não precisamos mais sair de casa para realizar tarefas rotineiras, como ir ao banco pagar contas, pois o banco vem até você.
Na hora de estudar temos em mãos uma enormidade de canais que garantem qualidade nas informações, dando a oportunidade de DEMOCRATIZAR O CONHECIMENTO.

A logística ganha destaque neste novo cenário, em que é necessário rapidez e agilidade, recebendo pedidos em tempo real e os atendendo da mesma forma, no menor espaço de tempo possível.
A exigência do consumidor já não é mais a mesma, ele quer na hora certa, com o preço justo, na quantidade exata e o acompanhamento da empresa é  primordial para que não haja desperdício, retornos desnecessários ou excessos gerados por descontrole.

Aquele cliente antigo que não sabia ao certo e não cobrava seus direitos não existe mais, MORREU. Não há mais espaço para empresas e profissionais amadores, seja em qualquer área o que mais se valoriza é o PROFISSIONALISMO.
O dinamismo nas relações é essencial para que os negócios fluam, naveguem com ritmo e encontrem sempre seu" porto para atracar".

Deixe espaços abertos onde os clientes possam optar pela melhor forma de atendimento, que julgam a mais eficiente.
Crie canais que coloquem o cliente como personagem principal de suas ações, monitorando seus gostos, suas preferências, seu estilo, seu comportamento diante das mudanças e o que mais afeta sua convicção do momento ideal para efetuar uma transação.

Pesquise sobre novos formatos de comunicação com seu público alvo, acompanhe o que se fala e propaga de bom e de ruim sobre a sua empresa e seus produtos e/ou  serviços nas redes sociais, enfim fique atento a qualquer mensagem que tenha ciência, mesmo que nas entrelinhas , e as esclareça, dando retorno efetivo.

21 de novembro de 2016

QUAL É O SEU CORE BUSINESS ?


Parece uma pergunta óbvia, fácil de responder, pois todas empresas deveriam saber, ter em mente qual é o seu negócio principal, atividade que mais tem competência e expertise para realizar, em suma o CORAÇÃO DO NEGÓCIO.

Identificar quais são seus pontos fortes e o que traz vantagem competitiva, é em muitas situações algo não visto por todas as empresas.

Enfim, conhecer suas potencialidades e os pontos que precisam ser melhorados, deixarão o negócio mais firme, estruturado para enfrentar crises, tempos difíceis. Estabelecer níveis de excelência, alcançar índices empresariais de classe mundial, devem ser a máxima a ser perseguida.

Deixar claro e seguir seu core business de perto fará com que a empresa atenda às suas necessidades e as dos clientes. Propor melhorias aos serviços prestados deve ser uma constante, fazer parte da rotina de um gestor moderno.

A importância de saber o segmento que está inserido, atuar focado naquilo que mais sabe fazer, que traz mais rentabilidade, retorno financeiro, é o que vai deixar a empresa mais segura e dar estabilidade.
Desenvolva suas habilidades, procurando gaps que ainda não foram atendidas, aprenda com os erros e personalize a identidade de sua empresa.

O Outsourcing pode caminhar lado a lado com a estratégia empresarial de ampliação, expansão do negócio, repassando as atividades que não fazem parte do rol das mais importantes, para que a outra empresa preste um serviço de qualidade, e muito melhor que se a própria empresa o fizesse.

A sensação de pertencimento dos colaboradores ao projeto de desenvolvimento, também será essencial para que as estratégias avancem, deem certo, saiam realmente do papel e sejam colocadas em prática.

Atue estrategicamente para suprir as exigências do mercado, cresça de forma sustentada, assuma responsabilidades, não tenha medo de inovar, pense no resultado final que obterá com a visão de centralizar esforços para atender intensamente a seu core business.

14 de novembro de 2016

LOGÍSTICA INTEGRADA - AGREGANDO ATORES


A logística integrada é uma versão atualizada, moderna, uma forma de business, ou seja, deve estar incorporada nos novos formatos dos planos estratégicos. Deve-se definir qual o nível de integração e quais recursos serão utilizados para que haja máxima eficiência.

A integração é parte fundamental nos dias atuais, seja ela no sentido mais amplo ou até mesmo no mais restrito. Podemos integrar setores, áreas, departamentos, funções, filosofias de trabalho, se analisado o ambiente interno, como também integrar processos entre atores diversos e dispersos.

E isso no remete a buscar parcerias, incorporando uma visão de negócios em conjunto, encontrando novas maneiras de superação. Propostas devem ser discutidas entre todos os personagens participantes desta EPOPEIA EMPRESARIAL.

Com a concorrência acirrada que temos hoje, é sempre bom ter em mãos alternativas viáveis para seguir em outras direções, se houver necessidade.
Capacitar parceiros para estarem em uma mesma sintonia, vibrando de uma forma uníssona, dá um novo tom, sentido às decisões, pois só assim é que conseguirão correr atrás das oportunidades, com chances de alcançar e até mesmo ultrapassar os objetivos e metas traçados.

As variáveis podem ser inúmeras. as dificuldades crescentes, mas não devemos desanimar nunca. Olhar para frente, tendo como aliados nossos parceiros, fará total diferença na hora de escolher bem, tomar uma decisão difícil.

A interligação dos componentes dos sistema logístico é visto como mola propulsora para o desencadeamento de ações que lancem propósitos efetivos de diferenciação. Temos o dever de contribuir ao máximo, tirando até "leite de pedra". Não podemos nos dar o direito de ficarmos parados, só observando, enquanto nossos players participam de uma maratona, de uma corrida incessante, rumo à linha de chegada.

O nível de serviço não pode ser afetado, o cliente será o mandatário e partirá dele o feedback para posicionar e para que as empresas iniciem o seu parecer. Em qualquer uma das situações, seja na logística de suprimentos (inbound), na de produção ou na de distribuição (outbound), temos que contrabalançar as diferenças e as divergências que possam ocorrer.

Aplique na liderança compartilhada, envolva colaboradores, delegue sempre que for oportuno, demonstre interesse nas negociações ganha-ganha e todos os atores sairão fortalecidos destas relações.





7 de novembro de 2016

FEEDBACK - CONSTRUÇÃO CRÍTICA DO CONHECIMENTO


(Artigo de minha autoria publicado em 04/11/2016 no Jornal POVO DE CUBATÃO - Edição nº 450)

O  primeiro passo é esclarecer o que é feedback, depois tratarei da sua importância para a gestão empresarial.

Vamos lá, a tradução literal de FEEDBACK pode ser tratada como: dar resposta, dar retorno, retroalimentar, mas o mais importante é como colocamos isso em prática, no nosso dia-a-dia.

Os profissionais dependem e muito da aprovação de seus líderes e até mesmo de seus pares, indicando se estão no caminho certo ou não, e isto se dará pelo feedback, pois só assim terão ciência no que devem melhorar.

Tenha em mente que é dever de todo líder não só dar feedback à sua equipe, como também receber dos mesmos, pelas suas ações. É sempre bem-visto, o profissional, seja ele de qualquer nível hierárquico, que tem disposição em aceitar o feedback, mesmo que este não seja bem aproveitado na prática.

As vezes a insegurança toma conta de todos e é nesta hora que o aconselhamento, a crítica construtiva, que é a mescla dos dois tipos de feedback, o positivo e o negativo, faz a diferença no resultado.

Não podemos menosprezar nenhum deles, pois é por esta iniciativa que ambos, liderança e liderados obtém respaldo para continuarem ou descontinuarem o jeito que estão trilhando um caminho, para buscar aproximação com a missão da empresa.

Orientações mal dadas, podem ser um desastre, uma avalanche de desmotivação na profissionalização de um colaborador. Dar sentido ao feedback, criar um canal democrático de comunicação, escutar as reclamações e sugestões, também faz parte da vida de qualquer organização.

É importante observar que nada adiantará, se não houver resposta a tempo de poder realizar uma correção, por esta razão o período de acompanhamento e análise das conversas é primordial para um resultado favorável.

Em inúmeros casos não se sabe ou não se enxerga o que está acontecendo de errado, por isso encontramos mais um forte motivo para darmos e recebermos o feedback. O alinhamento deve fazer parte da rotina, deve incorporar o que a empresa mais preza, ou seja, seguir de perto suas diretrizes, seus valores.

Podemos sempre melhorar, e devemos colocar como meta um acréscimo de tarefas desafiadoras, para que nos incentive a estar em busca do aperfeiçoamento, e só conseguiremos chegar perto, se não perdermos o foco.

As relações interpessoais tendem a crescer quando o feedback é bem feito, realizado com competência. Avanços substanciais e relevantes são diagnosticados em empresas que o praticam da forma correta, alimentando uma SEDE DE CONHECIMENTO.

Quem o vivencia percebe que existe uma clara reação de satisfação, mesmo quando ele é negativo, pois o que se evidencia é a assertividade da colocação, a razão pela qual está se transparecendo aquela atitude pró-ativa.

O que mantém o desenvolvimento de um profissional, é a maneira que este se posiciona diante das dificuldades, principalmente quando as coisas estão dando errado, e também como ele se comporta quando está em uma posição de destaque, em ascensão.

O feedback ao cliente também é importantíssimo, pois sem dar ouvidos a eles, menosprezamos o seu ponto de vista, seu modo de ver e considerar os acontecimentos.
É por meio destes relacionamentos que conseguimos identificar possíveis brechas deixadas de lado, pontos não percebidos ou não atendidos em sua totalidade, arestas que precisam ser aparadas.

Demostre vontade em ouvir, se disponha, esteja aberto a admitir críticas, se oponha ao "diz que me diz", estabeleça um canal de comunicação versátil e verá que o envolvimento em sua empresa aumentará vertiginosamente.

31 de outubro de 2016

PÓS-VENDA - CUSTO OU INVESTIMENTO ?


Me deem exemplo de uma empresa brasileira que exerce o pós-venda de forma correta e inovadora?

Se pensarmos muito, pode ser que lembremos de alguma empresa que atue eficientemente em pós-venda, mas teremos que nos esforçar bastante para encontrar um nome.

Mas porque as empresas não pensam em dar continuidade ao processo de vendas, até em razão da fidelização?

Muitas empresas não valorizam o aprendizado que poderia ser conquistado no relacionamento com os clientes, deixando em muitas situações, faltar uma atenção maior. Outras nem sequer têm um canal de relacionamento, não dão importância, ou não mensuram o poder que o contato trará de vantagem no médio e longo prazos.

O consumidor brasileiro também tem ainda muito o que aprender. Não cobramos nossos direitos, e o pior, não sabemos em muitos casos quais são. Uma das causas deste não saber, além da apatia, do "deixar pra lá", é a complexidade das leis e as mudanças constantes nas mesmas.

Com a abertura dos mercados por intermédio da globalização, as empresas que mais se profissionalizarem , ou exercerem melhor sua estratégia empresarial se sagrarão vencedoras. E uma das causas desta boa performance passará com certeza pelo processo de pós-venda.

O pós-venda deve ser tratado como fator que levará a empresa a ter um diferencial competitivo, pois com os clientes cada vez mais exigentes, será por meio dele que a organização se sobressairá e se manterá produtiva com o passar dos anos.

A tecnologia da informação e comunicação (TI&C) é e será sempre uma grande aliada para a conquista de resultados expressivos, mas não é só ela que trará qualidade no pós-venda. A vontade de evoluir fará com que a empresa se mantenha ativa, mostrando para o que veio. Não é agindo da mesma forma que se conseguirá resultados diferentes, e é claro que não é fácil se manter competitiva por longos anos.

O mais importante é estar atento, observando o que anda acontecendo com a sua empresa, com o mercado e com a concorrência. Se aliar, fazer parcerias também tem sua relevância e deve ser pensado. O que não pode acontecer é ficar inerte, esperando ver para crer. Medidas devem ser antecipadas, antes que seja tarde.

Com a explosão e participação cada vez maior nas das redes sociais, é essencial ter uma porta aberta ao cliente nestes canais, com resposta rápida, recebendo e respondendo aos pedidos em um tempo justo, aprovado pelo solicitante.

Arquive os históricos de atendimento, invista em tecnologia moderna, insista em utilizar-se de novas táticas que demonstrem o quanto a empresa estima o cliente e suas interações, monte um plano de entrevistas de pós-venda ativo, colocando em pauta em primeiro lugar, a satisfação ou não com a compra, a metodologia utilizada na venda e quais serão as novas inclusões necessárias para o aprimoramento do processo.

24 de outubro de 2016

O QUE NÃO PODE FALTAR EM UM BOM PROJETO?


Sabemos que os projetos são essenciais para a nossa vida, seja na parte pessoal ou na profissional. Sabemos também que muitas empresas perdem investimentos domésticos e de organismos externos que fomentam o desenvolvimento, por não apresentarem projetos consistentes, robustos.

Então o que podemos fazer para que estes aportes não sejam desperdiçados?

Projetos devem ser muito bem elaborados, pensados incansavelmente, discutidos entre os pares, antes de colocá-lo em prática. Todas as etapas devem ter seus planos de contingência, ou seja, alternativas eficientes para se pôr em ação se algo der errado. 

Profissionais capacitados, de diversas áreas funcionais devem fazer parte do planejamento, acompanhamento e monitoramento do projeto. O que não pode acontecer é deixar o tempo passar sem ter algo sólido, estruturado e com uma boa base para apresentar.

Bons projetos devem SER CRITERIOSOS, obedecendo uma linha estratégica de  raciocínio, objetivos e metas dentro da realidade atual, espaço para avaliar os riscos e sua viabilidade, tanto a econômica, como a de mercado. Temos também que dar atenção aos custos e à forma com que vamos angariar, captar recursos financeiros, se será próprio ou de terceiros, analisando sempre o ambiente complexo e mutante com que convivemos diariamente.

Muitos projetos acabam engavetados em razão de falha em um desses quesitos, que acabam passando despercebidos, dando uma ideia de amadorismo no trato empresarial.

Cada projeto tem a sua particularidade, é específico para um fim, mesmo que já tenham sido realizados, é primordial encará-lo como singular, único, como algo novo, desconhecido, a análise do risco e sua mitigação também é parte integrante de todo novo projeto. 

Não existe o RISCO ZERO, mesmo quando falamos em  projetos já executados por diversas vezes, com similaridade, histórico e discutidos exaustivamente. O que temos que perseguir é o menor risco calculado, e estar preparado para entrar em ação para minimizá-lo no menor espaço de tempo possível.

Um boa equipe de trabalho faz a diferença quando falamos em gestão de projetos. Sem uma equipe disciplinada, conhecedora dos seus  limites, de suas deficiências e claro de seus pontos fortes, não chegaremos a lugar algum.

A motivação para conseguir cumprir com as metas em tempo hábil e com os recursos estritamente necessários, deve estar internalizado em cada participante, encarando tudo como um desafio e não como um obstáculo intransponível. 

O foco, o direcionamento correto para os processos e a análise de suas dependências devem estar sempre presentes na hora de efetuar as escolhas, no momento das tomadas de decisão.

Prepare a equipe para que ela possa desenvolver um projeto criativo, inovador, otimizando recursos de forma eficiente, entregando dentro do tempo e na totalidade, em suma, com o interesse de cumprir com todas as exigências do cliente.



17 de outubro de 2016

O SER EMPÁTICO


Se todos nós agíssemos de forma empática, ou seja, raciocinando de acordo com o ditado que diz " não faça com os outros aquilo que não quer que faça com você", o mundo seria muito melhor e as relações muito mais verdadeiras e duradouras.

Mas infelizmente não é bem assim que acontece na prática e na maioria das vezes, pois muitos profissionais não se põem no lugar do outro, pensando o que fariam ou como reagiriam se estivessem do outro lado.

A definição exata de EMPATIA  é se colocar no lugar do outro, e como podemos agir para nos colocarmos em situações onde pensávamos nunca estar?

É interessante nos aproximarmos dos clientes, estreitarmos a relação, entendendo suas preocupações, suas dúvidas e respondendo claramente à suas objeções, se houver.
O primeiro passo para que haja uma aproximação, antes de montar qualquer estratégia, é tentar enxergar com os olhos do cliente e assim antecipar  problemas que podem acontecer no futuro.

O ser empático é aquele que mostra estar sempre aberto ao diálogo, que considera, respeita o ponto de vista do cliente e faz valer o aprendizado conquistado nestas relações.
A empatia deve fazer parte da estratégia corporativa, da rotina diária das lideranças e dos colaboradores em geral, que devem se portar de maneira a entender as solicitações e necessidades de cada um, fazendo de tudo para suprir as suas demandas.

O ambiente empresarial de hoje pede que as pessoas sejam solidárias, que se preocupem com as causa sociais, ambientais e também com os problema dos outros, até porquê estas dificuldades podem atrapalhar a ambiência do local, impactando a todos. As pessoas devem pensar e trabalhar com a filosofia do servir, ou ainda melhor, agir pensando em satisfazer, tanto os clientes externos, como os clientes internos.

Se você antes de tomar uma decisão, der tempo para refletir de como o cliente iria se colocar diante dela, a probabilidade desta decisão estar correta será muito maior.
No mundo de hoje, onde grande parte das pessoas são individualistas pensam mais em si, guiadas muitas vezes por medo, rebeldia, insegurança e orgulho, é nosso dever ampliar medidas que nos levem à ver fora da caixa, a pensar como que outras cabeças iriam se portar diante de restrições, de riscos, de causas desconhecidas e quais medidas tomariam para contorná-las ou minimizá-las ao menor nível aceitável.

Decrete o fim das ações tomadas unilateralmente, aposente a ideia de não ser um SER EMPÁTICO, entenda por fim que é dando voz ativa, que se recebe retorno e é se colocando no lugar do outro que as empresas fomentarão uma enciclopédia de novas e boas maneiras de fazer, levando felicidade, realização e plenitude a todos aqueles que perseguem o mesmo objetivo.

10 de outubro de 2016

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT - A RELAÇÃO CLIENTE E FORNECEDOR


Este assunto é de extrema importância para que as empresas participantes de uma mesma cadeia obtenham sucesso contínuo, ou seja, consigam excelentes resultados e equilíbrio entre os membros. E o equilíbrio é essencial para que todos os elementos usufruam das conquistas e aproveitem o aprendizado gerado por estas relações, entre clientes e fornecedores.

Os negócios de hoje são baseados nas cadeias, as empresas não competem mas somente entre si, e sim a concorrência é entre cadeias de suprimentos, ou ainda, quem desenvolve melhor seus parceiros de negócio, obtendo a maior sincronicidade, está mais apto a conseguir se manter no mercado atual.

Todos podem agregar valor com esta filosofia de pensar no todo, e não só de forma individual, pois os ganhos vão ser distribuídos a todos os elos que participam desta cadeia. É importante observar que um membro pode ser cliente e fornecedor ao mesmo tempo, e isso é que faz a diferença, pois o objetivo maior é que haja satisfação, encantamento e por consequência fidelização do cliente final, que é aquele que remunera e faz com que as empresas deem continuidade aos seus planos de desenvolvimento.

A gestão de uma cadeia produtiva, de suprimentos ou conhecida ainda por cadeia de demanda, não é tão simples, pois as necessidades são amplas e variadas e deve haver uma identificação de quais são os maiores problemas ou gaps  que devem ser minimizadas a tempo.

A gestão deve estabelecer quais o níveis de variação ou oscilação nas entregas devem ser aceitos entre os participantes da cadeia, buscando sempre a efetivação de técnicas e tecnologias que não menosprezem o tão conhecido EFEITO CHICOTE ou EFEITO FORRESTER. 

Quanto antes conhecermos o que está acontecendo na ponta, na extremidade a jusante, mais tempo teremos para tomar decisões melhor embasadas, a montante. As ferramentas de T.I são imprescindíveis para que possamos enxergar o que está acontecendo no ponto de venda, as mudanças na demanda e  por antecipação dar início aos planos de compra, produção, transporte e distribuição.

Se cada um raciocinar em prol da melhoria de performance com visão sistêmica e estratégica, todos irão lucrar com isto, pois é de "grão em grão" que o negócio vai se estruturando e crescendo.

Contribua, aprimore, lidere, trabalhe com espírito de equipe, faça da melhor forma sempre, multiplique, atue como facilitador, pense no coletivo e toda a cadeia se manterá coesa, ágil e estará atualizada, com poucas diferenças e divergências entre os elementos.




3 de outubro de 2016

BRAINSTORMING - FERRAMENTA AUXILIAR DE CRIAÇÃO


As empresas dependem e muito da criatividade de seus colaboradores, e estes devem sentir-se como parte do processo criativo. Se não for assim, acabam ficando desmotivados, não vislumbrando um horizonte de crescimento profissional. Outros trocam a empresa por se acharem inúteis, perdem a vontade de participar da evolução e desenvolvimento organizacional.

A incompatibilidade do perfil do profissional com as características exigidas por muitas corporações também é um fator que desestimula a arte da criação. O envolvimento das pessoas nos processos de criação é essencial para que o negócio progrida. As experiências geradas neste ambiente empresarial, tanto as positivas, como as negativas vão fazer com que a empresa se conheça e perceba que pode e deve sempre melhorar.

Inúmeras empresas se superam e se diferenciam de outras por sua área de criação, inovando em: conceitos, técnicas, processos, produtos, serviços e em grande parte, estas inovações são simples e não mirabolantes e foras da realidade. A simplicidade pode ser também um grande negócio.

O BRAINSTORMING é uma das ferramentas auxiliares de criação mais utilizadas por gestores, pois dá liberdade a todos os atores que desejem contribuir, sem critérios muito engessados, abrindo espaço para que os interessados participem ativamente, sem pré julgamentos, para que o processo de criação flua levemente.

Conhecido também por TEMPESTADE DE IDEIAS, tem o objetivo maior de gerar novas ideias, discuti-las, ou ainda melhor, fazer com que os colaboradores criem a cultura de dar sugestões, trazer soluções, ao invés de ficarem só como meros espectadores, assistindo de fora, muitas vezes atuando como críticos vorazes, só levando problemas.

Os projetos devem constantemente ser avaliados e ajustes em seu escopo devem ser feitos se necessário. É importante saber que aprendemos e temos lições de pessoas que nunca esperamos. 
Devemos prezar e aproveitar estas experiências valiosas para o nosso crescimento, cooperando para que nossos pares também cresçam, em um ambiente propício a desafios e à novas ideias.

Busque novas alternativas, coordene e incentive as pessoas ao seu redor a ir em direção ao melhor rendimento, ouça todas as sugestões, selecione as melhores alternativas, compartilhe, treine  e coloque em prática, evolua dia-a-dia e terá uma equipe de criação de excelência.


25 de setembro de 2016

TICKET MÉDIO - ESTRATÉGIA PARA CONSTRUÇÃO E AUMENTO DO FATURAMENTO


O planejamento estratégico é essencial na vida de qualquer empresa, certo?

Pensando assim, é bom se utilizar de estratégias que guiem e deem suporte ao aumento da entrada de receitas. Um dos indicadores mais utilizados na medição do aumento do faturamento por cada venda efetuada. 

É importante observar e criar ações que estimulem as pessoas a comprar mais e assim fazer com que entre mais "dinheiro no caixa". Muitas destas compras acabam sendo por impulso, pois as ações fazem com que os clientes comprem, sem dar muita importância ao valor, que fica em segundo plano e sim dando prioridade ao desejo, a vontade de consumir algo, naquele instante.

Os check-outs ou PDVs devem ser chamativos, destacados, com vários produtos postos em exposição, de fácil visualização, buscando chamar a atenção do cliente. Devem estar organizados, limpos, com reposição em dia e precificados corretamente. Promoções, ações que orientem o consumo, bem como prateleiras, gôndolas e ilhas, dispostas de forma a colaborar, direcionar e facilitar a escolha do cliente.

Todas estas ações, combinadas, tomadas em conjunto, fazem toda a diferença, criam espaço para além da construção de identidade, também ampliação e aumento de rentabilidade de forma efetiva.

Grandes corporações tem dentro de seu plano, a visão clara de quanto é seu TICKET MÉDIO em um determinado período de tempo, sabendo quais partes, produtos, serviços ou ambos, necessitam ter uma atenção especial. 
Sintomas de que seu negócio não vai tão bem e pode melhorar são o ponto chave para ajustes, abrindo espaço para torná-lo mais atrativo e por consequência mais lucrativo.

Monte estratégias que mudem o diagnóstico pessimista em algumas épocas do ano, ou em situações onde as vendas estão desaquecidas por razões de variáveis controláveis e/ou não controláveis. Aprimore técnicas de fidelização de clientes, facilite os pagamentos, experimente, faça abordagens no ponto de venda,  gere novas receitas, estreite relacionamentos, faça mais com menos, ou seja, busque a estruturação e ampliação constante dos resultados em seu ambiente corporativo e verá seu TICKET MÉDIO crescer de "vento em popa".